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quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Bombista-suicida
Hoje conheci um bombista-suicida. Nunca tinha conhecido nenhum, por isso, fui com cuidado. Mas ao contrário do que eu pensava, este não tinha bombas atadas à cintura, nem nada dessas coisas que os jornalista gostam de descrever com imparcialidade. Tinha enveredado por outra carreira. Gostava de se suicidar em missões contra o tempo. O que se faz em 2 dias, gostava de fazer em apenas 1. Era assim. Estava-lhe no sangue. Diz-se do seu passado que sempre quis tudo em tempo record. Tudo era para ontem. Viveu assim toda a sua curta vida. E quando um dia quis um pouco de tempo para si, o tempo suicidou-se. Com ele.
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1 comentário:
Continua a ser um prazer ler a sua escrita. Essa arte de arrumar as palavras em textos curtos, quando resolve desarrumar as ideias... é de mestre. Só não lhe tiro o meu chapéu porque só o uso em dias de sol. Fica a intenção...
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