(os nomes desta história foram alterados para ninguém poder identificar os intervenientes)
Madalena, rapariga-mulher dos seus 29 anos, regressava a casa depois de mais uma noite naquele part-time ridículo e entediante. Pela primeira vez, ia conseguir dormir uma noite inteira ao lado de Zeus. Chegavam ao fim, os sonos mais ou menos tardios no banco de trás de um automóvel emprestado. Sim, Madalena gostava de dormir com Zeus, o seu namorado. Ao contrário do que o nome podia fazer pensar, não era forte e,muito menos, era Deus. Aliás, teve para se chamar Deus se a mulher do registo não tivesse carregado na tecla ao lado. Ficou Zeus, paciência. Madalena até achava graça. Zeus tocou à campaínha e Madalena abriu-lhe a porta com um sorriso. Ele vinha com aquele ar de quem vem passar um fim-de-semana que dura para sempre. Ela serviu-lhe uma limonada, pois Zeus que é Zeus não se mete no álcool. Tirou-lhe o chapéu e beijou-lhe calorosamente a cabeça. De repente, ainda a sua língua deslizava por aquela superfície calva, Madalena gritou: ‘És indecente. Tu prometeste-me que o tiravas!’. Correu para a cozinha e regressou com uma tesoura com que cortou o último cabelo que lhe restava.
Madalena, rapariga-mulher dos seus 29 anos, regressava a casa depois de mais uma noite naquele part-time ridículo e entediante. Pela primeira vez, ia conseguir dormir uma noite inteira ao lado de Zeus. Chegavam ao fim, os sonos mais ou menos tardios no banco de trás de um automóvel emprestado. Sim, Madalena gostava de dormir com Zeus, o seu namorado. Ao contrário do que o nome podia fazer pensar, não era forte e,muito menos, era Deus. Aliás, teve para se chamar Deus se a mulher do registo não tivesse carregado na tecla ao lado. Ficou Zeus, paciência. Madalena até achava graça. Zeus tocou à campaínha e Madalena abriu-lhe a porta com um sorriso. Ele vinha com aquele ar de quem vem passar um fim-de-semana que dura para sempre. Ela serviu-lhe uma limonada, pois Zeus que é Zeus não se mete no álcool. Tirou-lhe o chapéu e beijou-lhe calorosamente a cabeça. De repente, ainda a sua língua deslizava por aquela superfície calva, Madalena gritou: ‘És indecente. Tu prometeste-me que o tiravas!’. Correu para a cozinha e regressou com uma tesoura com que cortou o último cabelo que lhe restava.
1 comentário:
http://www.youtube.com/watch?v=rSFxafh6QJ4&feature=fvwrel
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