Um espaço para se escrever por tudo e por nada. Por tudo o que há para dizer e que nada fique por escrever.
sábado, 13 de novembro de 2010
Branca, como a clara das neves.
Mais uma vez estava branca e sem sinal para começar. Olhou em volta e procurou inspiração, mesmo onde ela parecia não existir. Apertou a cabeça, esventrou a letargia e cansou-se. Cansou-se de esperar, de olhar em volta, de iniciar a viagem. Cansou-se de colidir com o vazio. Cansou-se de bater sempre às mesmas portas. Pedia-se um choque frontal, que acabasse com o gerúndio dos dias, com esse mundo de dias cozidos uns aos outros. Com uma teia de neurónios urbanos enganados que viajam em piloto-automático.
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1 comentário:
http://www.youtube.com/watch?v=dTOYnXPt_aE
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